Bradesco perde R$ 158 bi em valor de mercado e banco marca plano de reestruturação

Em julho de 2019, o valor de mercado do Bradesco atingiu um pico de R$ 299,4 bilhões. No entanto, de acordo com a Economatica, atualmente, o valor da empresa é pouco menos da metade do valor, cerca de R$ 141 bilhões. Em julho do ano passado, o banco contava com 104 milhões de clientes e dominava o mercado correntista. Mas o que exatamente levou essa instituição financeira a ver seu valor de mercado encolher pela metade nos últimos anos?

Na quarta-feira, 7, ao divulgar seu balanço do quarto trimestre do ano passado, o Bradesco enfrentou uma queda de 15,90% no valor de suas ações em um único pregão, chegando a R$ 13,96. No pregão seguinte, na quinta-feira, 8, as ações continuaram em declínio, sendo cotadas a R$ 13,39 por volta das 15h.

No último relatório de resultados, o banco registrou uma redução de 21,2% no lucro em 2023, fechando o ano em R$ 16,3 bilhões. A rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), caiu 4,4 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, passando de 11,3% para 6,9%.

Em meio a esses desafios, o Bradesco passou por uma mudança de CEO em novembro do ano passado, com a saída de Octávio Lazari e a entrada de Marcelo Noronha.

No ano passado, os ativos do banco subiram apenas 10,69% no Ibovespa, uma alta que ficou aquém do crescimento do índice, que registrou um aumento de 22% em 2022, de acordo com a Elos Ayta.

O novo presidente anunciou um plano de reestruturação que será implementado ao longo de cinco anos e, segundo ele, “não será estático”. Por enquanto, resta o banco continuar a cobrar taxas abusivas dos clientes e contratar planos não adquiridos pelos mesmos.

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